terça-feira, 30 de junho de 2009

Sinceramente?

"Amor é tudo apesar de."
Andrea Batista


Sinceramente? Fui ler a Bíblia antes de dormir, como em todos os dias, e quem disse que eu conseguia me concentrar? Pensamentos bombardeavam minha mente. Agora que abri a válvula dos pensamentos, eles querem sair. Querem ser livres! E eu estou disposta a dar essa liberdade a eles. Pouco depois de eu ter acordado, hoje, eu já estava pensando no blog. É muito bom poder desaguar minha mente aqui! Parece que havia várias coisas presas em mim as quais estavam esperando um local para desaguarem e mais segurança para se expandirem. Já encontrei o lugar e, graças a Deus, estou mais segura. A insegurança não me impede de escrever o que penso, o que sinto e o que quero, como ela fazia antes. Ah, e eu tenho em mente que eu posso escrever bem. Eu posso ver o espaço para o post em branco e fazê-lo ficar cheio de palavras. Palavras que refletem quem sou. Como eu falei recentemente, sou eu mesma neste blog. Sem máscaras, sem disfarces. Um ser humano.

Sinceramente? Eu estava pensando que todos os seres humanos são complexos e complicados. Como dividi-los, então? Em humanos que sabem e reconhecem sua complexidade e em humanos que não o fazem. Eu estava refletindo sobre isso, até ver que não tinha certeza de tudo e pensar em não escrever aqui. Mas eu continuo achando isso, ignorando as, talvez, possíveis exceções.

E, sinceramente? Eu acho ÓTIMO fazer terapia. Por sinal, essa frase no início do post é da minha psicóloga. Eu não queria precisar da terapia, mas, já que preciso, eu quero continuar até eu estar mais preparada para enfrentar o mundo sem ela, e, enquanto isso não acontece, eu continuarei, talvez, escrevendo em post-its o que a minha mente pensa. Por sinal, a minha mente é como uma água no forno e os pensamentos são como o calor vindo do fogo: o calor mistura-se à água e ela entra em ebulição. De onde será que virá o próximo calor?

Assunto incerto

What's your point?


São 02:35 da manhã e eu queria postar aqui. Mas, eu não tenho um assunto certo, dessa vez. Não falarei sobre sentimentos, situações ou pêras. Resolvi, então, simplesmente falar que há algo que está aqui dentro e que quer sair, mas parece que está esperando a famosa "inspiração" para vir à tona. OK, já que eu tenho que esperar, eu espero. E falo aqui sobre esse(s) filho(s) que quer(em) nascer, mas que, talvez, esteja(m) esperando os 9 meses se completarem para, enfim, conhecer(em) este mundo.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sobre belezas

Porque a beleza é, aos meus olhos, o reflexo do sentimento.
Natália Corrêa

Não serei hipócrita e direi "A beleza exterior não importa." A beleza exterior é nosso cartão de visitas, é a primeira coisa que as pessoas veem. Está, literalmente, estampada na nossa cara. A beleza interior fica comprometida a pré-julgamentos e a estereótipos oriundos da beleza exterior.

Mas, quando uma pessoa não é bela segundo os padrões de estética os quais são impostos a nós, ela pode parecer muito melhor para nós pelo fato de ser linda por dentro; Pelo fato de ela ser especial para nós; Pelo fato de a amarmos. Por n fatores, a beleza interior pode "passar" para o exterior. E os padrões de estética ficam em outro plano que não o primeiro.

A beleza exterior não ganha o nosso coração, de verdade. A beleza interior, sim.

Também pode ser "seu"

O fato é: eu sou filha única. E eu associo características presentes em mim a esse fato. Citarei três aqui: egoísmo, individualismo e possessividade. Falarei sobre a possessividade.

Hoje, na Igreja, eu havia saído do meu lugar e acho que havia deixado algo lá para guardá-lo. Estávamos, em fileira, eu, Saulo, Luciana, Lucas e Silvinha. Quando voltei, os três primeiros lugares (Silvinha, Lucas e Luciana) estavam ocupados. Só havia o meu lugar e o de Saulo. Deixei Luciana e Saulo sentarem lá (são namorados) e fui sentar mais à frente, perto de meus familiares. Havia também uma mulher, sentada na fileira atrás da minha, que havia pegado a minha Bíblia. Provavelmente, estava sem alguma. Eu deixei a Bíblia com ela e segui meu caminho.

Se algo é meu, é MEU. Não é seu. Se algo é meu, você não pode pegá-lo sem autorização prévia. Se algo é meu, pertence a mim e eu tenho direitos sobre ele. Se algo é meu, respeite que é meu. Vocês podem estar pensando: "Tudo isso porque a mulher pegou a Bíblia dela?" Não. Eu só estou colocando para fora o que uma parte de mim pensa. Há outra parte que não quer pensar assim. Há uma parte que diz: "Deixe pra lá." E eu quero sentir, primeiramente, essa parte. O que me incomoda é que eu não sinto essa parte, primeiramente. Eu SEMPRE sinto a primeira parte, a parte que mostra sentimentos e pensamentos em mim os quais eu não quero ter. A parte considerada "melhor" vem depois. E eu me sinto culpada. Talvez, seja mais uma estrategia do meu algumacoisaconsciente para me punir. Eu classifico-as como "Força boa" e "Força ruim". O fato é que elas estão sempre em conflito, dentro de mim. Todos os dias. Todos os dias, há uma guerra dentro de mim. Essas duas forças entram em conflito e eu fico confusa. Fico em dúvida sobre o que fazer. "Será que é pecado?" é uma pergunta comum. E eu quero que a "Força boa" aflore sempre. Mas por quê ela sempre é atrasada? Por quê ela deixa a "Força ruim" chegar antes? Como eu faço para dar mais agilidade à "Força boa"? Por quê eu sinto, primeiramente, a "Força ruim?" Essas são perguntas que eu poderia perguntar à minha psicológa, Andrea. Talvez, eu dê o endereço do blog à ela.

Voltando à mulher com a minha Bíblia, após o culto ter acabado, a Bíblia estava nas mãos da minha mãe. Não é porque algo é meu que não pode ser emprestado. Não é porque algo é meu que não pode ser usado para abençoar outra pessoa. Não é porque algo é meu que não pode, por algum período de tempo, ser "seu". Eu quero que a "Força boa" aflore sempre. Eu tento afogar os sentimentos e pensamentos "ruins" que tenho. Talvez, eles sejam mesmo uma forma do meu algumacoisaconsciente me culpar. Mas, eu decidi não deixar a culpa me dominar. E, enquanto a "Força ruim" continuar a aflorar, eu continuarei a afogá-la. Porque eu quero que a "Força boa" prevaleça. E eu aprendi, a duras penas, que, se eu quero, eu consigo. E eu tenho um Deus que é meu auxílio e meu socorro.

domingo, 28 de junho de 2009

Sobre o blog e sobre mim

Let's continue this.

O que me ajudou a voltar a postar aqui foi o blog de um cara que eu nem conheço, mas que conhece uma amiga minha. Eu estava lendo e, como sempre, voltei a ter vontade de escrever em um blog. Mas, dessa vez, eu acho que vai pra frente, acho que vou continuar mesmo e espero que sim. Já pensei em várias coisas aqui pro blog.

Mas vamos lá. Vou falar sobre mim (quem é o ser que está escrevendo) e sobre o título do blog: The Secret Life of Daydreams.

Quem sou eu? Manuela Freire Moraes de Arruda. Tenho 18 anos, moro em Pernambuco e faço Administração na UPE e começarei Publicidade e Propaganda na UFPE em 35 dias. Sou cristã, no sentido mais verdadeiro da palavra: seguidora de Cristo. Quero viver como Ele, servi-Lo e amá-Lo acima de todas as coisas. Meu livro preferido é a Bíblia, "lâmpada para meus pés e luz para o meu caminho." Meu grupo preferido é o Diante do Trono e minha banda favorita é o Coldplay.

O que é The Secret Life of Daydreams? É o nome de uma música de "Orgulho e Preconceito", um dos meus filmes favoritos e o livro que eu estou lendo, atualmente. Na cena em que ela é tocada, Elizabeth Bennet está em um balanço, imersa em seus pensamentos. Essa é a interpretação de "daydreams" aqui. Pensamentos. E, mesmo que eu poste à tarde, à noite ou pela madrugada, vou relevar o fato de serem "DAYdreams". Pensamentos, sonhos, desejos, ficção, desabafos etc. Tudo isso está incluído nos "daydreams" desse blog.

Não tenho uma super pretensão de ter muitas visitas ou estar entre os mais lidos. Eu quero que esse seja um lugar onde eu possa me sentir bem e ver que eu consigo. Acho que eu quero viver a vida feliz e tranquila que o cara de que eu falei no início do post parece viver. Mas vamos parar por aqui. (Espero) Até mais!